segunda-feira, 27 de julho de 2009

Venha comigo


Quem diria que seria esse o final? Minhas apostas certamente cairiam em outro número, ou até em outro nome. Porém, entendo sua insistência, afinal, realmente não é fácil conviver com o que se deseja.
O pensamento deveria ser protegido por senha, e apenas acessado em momentos de equilíbrio. Assim, evitaríamos tanta dor e tanto sentimentalismo barato.
A cena do filme é antiquada e nem de longe representa minha paixão, mas nós dois sabemos que a reclamação é em vão. Não há contrato que anule tamanha decepção. A não ser, é claro, que você assuma os riscos, mas sei que não o fará.
A dor é certeira, e atinge onde menos se espera. Não é mesmo, "caro amigo"?
Na ressalva eu te aviso: largue tudo e venha comigo.

Em 17.01.08

7 comentários:

Unknown disse...

Realmente, a dor é certeira e atinge quando estamos indefesos e onde menos se espera....

:)

Loreci Demeneghi disse...

Como é que é essa história de senha? A idéia é sensacional e vai ganhar adeptos.
E seu texto é lindo!

Klein disse...

Depois de receber um comentário no meu blog de alguém que nunca tinha visto passar por lá, resolvi dar uma olhada em quem era.
Gostei e gostei bastante. Texto muito bom, mesmo que falando totalmente nas entrelinhas, senti algo para o homem amado, que talvez, por ventura, teria terminado a relação com um "mas a gente pode ser amigos..."
Mas todos sabem que entre uma pessoa e um apaixonado, há mil e uma desculpas para se evitar.

Continue escrevendo e passe mais vezes por lá. Farei o mesmo por aqui.

=)

fochesatto disse...

tá.
e pra onde a gente tá indo?

Irena Freitas disse...

Mas se a gente esquecesse a senha dos pensamentos? (Provavelmente faria isso). Tanto trabalho!

Thiana disse...

O texto é muito bom, como tudo o que vc escreve, mas eu me desconcentrei e ri muito quando li o coment do Fochesatto!
:)

fochesatto disse...

acontece que eu sou, hã, super objetivo, thiana.
rá!